Questionário sobre o Artigo 2: Cegueira Botânica e sua mitigação: um objetivo central para o processo de ensino-aprendizagem de Biologia do Livro: Aprendizado ativo no ensino de botânica

 Neste artigo os autores Suzana Ursi, Kelma Cristina de Freitas e Diego Tavares Vasques, abordam como surgiu o termo "Cegueira Botânica", o porque de sua ocorrência, quais meios podemos utiliza para mitigar esse problema e também discutem questões sobre esse termo.

1.      Quem introduziu o termo “cegueira botânica”, e quando?

Esse termo foi sugerido e introduzido por James H. Wandersee e Elisabeth E. Schussler no ano de 1998 durante uma reunião sobre o ensino de biologia e botânica.

 

2.      O que é cegueira botânica?

É a incapacidade de distinguir plantas no seu ambiente, seja na natureza ou no cotidiano como a própria casa.

 

3.      Quais os principais sintomas da cegueira botânica? Você já conheceu alguém, ou já apresentou você mesmo, esses sintomas? Exemplifique, se a resposta for afirmativa.

São diversos os sintomas da cegueira botânica e dentre eles a não identificação das plantas, o não reconhecimento do papel e importância delas para o planeta e nem sequer seu ciclo de vida. Já experenciei esses sintomas, quando não tinha tanto conhecimento sobre as plantas, muitas passavam despercebidas por mim e em outro momento que percebi isso em outra pessoa foi quando mostrei uma imagem deste livro para uma menina de 11 anos, a mesma disse que via um macaco em uma árvore com algumas plantas apenas, não identificando nenhuma delas.

 

4.      Quais princípios de percepção visual humana podem explicar a cegueira botânica? Cite os princípios, e comente aquele (s) que te chamou mais atenção.

Os princípios que explicam a cegueira botânica são: a não identificação e observação de coisas na qual não possuímos conhecimento; a distinção apenas de elementos que não são monocromáticos no meio, como flores e frutos que consequentemente se destacam pelas cores; a proximidade dos elementos e a estática; elementos com baixa prioridade são descartados por nós por não apresentarem perigo; o campo perspectivo ser estimulado por diferenças, como a cor.

Desses princípios os que mais me chamaram a atenção foram dois, o primeiro que diz que identificamos o que conhecemos, pois me identifiquei, quando não possuía conhecimento as plantas passavam quase despercebidas e noto que quando consigo passar esse conhecimento para outras pessoas elas começam a ter um olhar mais aguçado para as plantas. O outro que me fez pensar foi o que fala sobre não detectarmos o que não nos mostra perigo, me levando a ver que ainda temos instintos como presas e também predadores de prestar bastante atenção em animais, por poderem apresentar algum risco para nós.

 

5.      Quais são os fatores apontados no texto como causas da cegueira botânica?

A falta de introdução do assunto de botânica no ensino escolar, desde o ensino infantil até o ensino médio, e quando há é desinteressante e pouco estimulante, que geram questões de falta de interesse e conhecimentos básicos do assunto. Fatores culturais e sociais também contribuem para que haja a cegueira botânica, pois desde registros da Grécia Antiga temos a ideia de que plantas são inferiores aos animais e através do Cristianismo e Cartesianismo essa ideia se perpetuou até hoje.

 

6.      Qual é a relação entre a cegueira botânica e o ensino?

A relação entre a cegueira botânica e o ensino, seria de abrir espaço para o conhecimento de botânica para os alunos, para que primeiramente consigam observar e conhecer as plantas que estão ao seu redor, juntamente com suas características. Sem o conhecimento dificilmente será mitigada a cegueira.

 

7.      Qual é o papel dos professores na mitigação da cegueira botânica?

Os professores tem o papel de levar esse conhecimento sobre a botânica para seus alunos, incentivando e tornando algo prazeroso de aprender para eles. Sendo necessário que tenham um bom embasamento para que possam ministrar essas aulas e torna-las suficiente para sair do ensino comum quando se trata da botânica.

 

8.      Quais são as principais críticas apontadas no texto para a utilização do termo cegueira botânica? Comente as principais apontadas pelo texto.

Uma crítica seria o uso do termo “cegueira” que se não usada de forma metafórica refere-se à deficiência visual, e também o termo que vem do inglês “plant” onde há criticas por ser um termo que não abrangeria todo o reino vegetal.

 

9.      Segundo o texto, quais dimensões devem ser consideradas para a promoção do Ensino de Botânica a serviço da Educação Científica? Comente cada um deles.

O texto cita algumas dimensões e entre elas: as dimensões ambientais, pois há uma grande ameaça ao reino vegetal num geral por conta do crescimento da população e por consequência gerando uma poluição elevada, então o conhecimento sobre as plantas pode ser uma forma de impedir ou desacelerar questões preocupantes do meio ambiente; As dimensões filosófica, cultural e histórica que implica nas questões artísticas, mudanças históricas como o uso do café que engata em um vínculo cultural no qual possuímos até hoje com essa planta; As dimensões médicas se encaixam na importância e também os perigos que as plantas podem causar para nós, o conhecimento delas faz com que esses saberes possam ser compartilhados evitando riscos ou diminuindo-os; As dimensões estéticas que são aquelas que promovem a observação e cuidados de plantas que nos proporcionam bem-estar; As dimensões éticas traz como pauta assuntos que necessitam de um cuidado maior, como o aborto e a legalização das drogas, que tem uma certa sensibilidade ao serem discutidos e colocados em jogo.

 

10.  Segundo o artigo, quais abordagens de ensino-aprendizagem podem ser utilizadas para aprimorar o ensino de botânica e mitigar a cegueira botânica? Comente cada uma das abordagens mencionadas no texto.

O ensino hibrido que conta com elementos virtuais onde é incluído as tecnologias presentes mas mescla com o ensino presencial, ambos sendo complementados; o ensino por investigação é uma forma de fazer com que o aluno busque o conhecimento, tentando torna-lo mais crítico e reflexivo, elaborando hipóteses e construindo conhecimento com base nos conteúdos; A abordagem STEM que significa em português ciência, tecnologia, engenharia e matemática, onde aborda o ensino interdisciplinar integrando ao conhecimento do indivíduo, é uma forma de relacionar várias áreas que podem levar ao desenvolvimento de algo maior; a sigla CTSA, refere-se a ao ensino que agrupa as ciências, tecnologia, sociedade e ambiente, compreendendo o aluno como cidadão, que poderá contribuir com a sociedade por meio do estudo das ciências e tecnologias, pois ele estará aprendendo os conteúdos com base no contexto social também; As Metodologias de aprendizado ativo, colocam o aluno como parte do ensino, tornando-o mais ativo durante os estudos, dando de certa forma “voz” a ele.