Live: Mesa-redonda "Abordagem da Botânica nos diferentes níveis de Ensino: Experiências transformadoras”
Mesa redonda:
- Professora Ana Cristina
Andrade de Aguiar Dias - UFPA
- Professora Eloisa
Cristina Gerolin - Rede Municipal de Ensino de São Paulo e FEUSP
- Professora Luciana
Bastos Ferreira – IFSP
- Professora Maria
Fernanda Reis Balugani - Colégio Visconde de Porto Seguro
O
início da Live se deu com a Professora Ana Cristina Aguiar Dias falando sobre
os caminhos que podemos seguir como professores para que consigamos chegar na
aprendizagem e também fala sobre a linearidade que deve haver no ensino desde a
educação infantil até o ensino médio e superior. Ela fala sobre utilizar a
maior quantidade possível de estímulos para que assim possa ser ampliado os
canais cognitivos. Relata o uso do desenho como forma de induzir a
aprendizagem, complementando-a e fazendo com que os alunos observem e gravem o
conteúdo a ser passado, ela fala sobre sua criação de um molde de flor para que
os alunos montassem, nele fica visível suas partes e os estudantes ao
realizarem essa montagem conseguem associar com a teoria. De forma remota foi
passado de forma assíncrona a teoria e a prática foi realizada de forma
síncrona.
Após
a professora Luciana conta sobre uma atividade que fez no Ensino Médio do IFSP
que se chama as “plantas também tem sede”. No começo da atividade ela inicia
levantando os conhecimentos que os alunos já possuem para que possa dar
sequência, depois ela traz um texto sobre a utilização excessiva de água na
agricultura e coloca um questão-problema que basicamente era “como fazer com
que diminua ou cesse a transpiração das plantas?” e a partir dela para os
alunos desenvolverem hipóteses. Para essa aula foi empregue os conteúdos de
fisiologia e anatomia. De forma remota, os alunos debateram por meio do Whatsapp,
e os mesmos colocaram suas discussões e hipóteses na ferramenta que a
professora usava para as aulas remotas. Ela também fez uma estratégia para que
os alunos colocassem no final das aulas uma dúvida que possuíssem e um conceito
que aprenderam, dessa forma o professor conseguia sessar as duvidas dos alunos
e também compreender o que foi entendido. Para terminar sua atividade, ela fez
um fechamento para a questão problema e uma finalização para associar as práticas
com a teoria.
Dando
continuidade, a Professora Eloisa discute sobre como superar a cegueira
botânica, em uma turma de sexto ano do Ensino Fundamental, em sala ela inicia
fazendo uma questão aos alunos, pedindo a eles se é possível uma planta viver
em local fechado, e após eles responderam outras questões a partir desta
primeira, e para a correção ela auxilia os alunos colocando até mesmo outros
questionamentos em suas respostas, com a intenção que eles procurem e observem
suas respostas. Foi feito um terrário para a observação e para que os
estudantes redigissem um texto explicando e descrevendo o que acontecia com a
planta conforme os dias passavam. Para essa atividade são abordados vários
conteúdos como o ciclo da água e a anatomia das plantas e após dada a teoria
eles conseguiam associar melhor os fenômenos que aconteciam com a planta. Nas
conclusões é possível observar que os alunos perceberam que a planta não irá
morrer e que por conta de diversos fatores é possível que ela sobreviva, e eles
também notaram que sua hipótese inicial era falha. A professora relata que é
importante abordar esse assunto por conta da incorporação de temas mais
complexos que fazem parte disso, como sua importância das plantas na
biodiversidade e na ecologia.
Finalizando
as falas a professora Maria Fernanda traz uma sequência didática onde os alunos
irão plantar, trabalhando na horta da escola. Ela relata que levou a arte
também como forma de mostrar a anatomia e formas das plantas, e os alunos
puderam procurar vegetais no pátio da escola e nessa atividade eles observaram
outras além das que eram propostas. Iniciando o plantio os estudantes
conversaram com o jardineiro, observando que as plantas cortadas podiam virar
mudas. Foi criado um berçário de mudas dentro da horta, para que as crianças observassem
e tivessem uma experiência real, e na horta foram postas mesas para a
observação também. Foi gravada uma aula no lado de fora da escola e a proposta
para os alunos é que teriam que plantar qualquer alimento que tivessem em sua casa
ou geladeira, e houve surpresa da parte das crianças por não saberem como essas
plantas se desenvolviam. A professora também conta sobre a
interdisciplinaridade da botânica dentro de uma aula de música, onde foi
incluído plantas e animais para que eles falassem nomes, o interessante era os
alunos não saberem nomes das plantas, apenas dos animais.
No
final houve uma discussão onde elas falam sobre as diversas maneiras de incluir
formas investigativas em diferentes níveis de aprendizado, falaram das questões
da liberdade que a escola/universidade da para que o professor possa abordar
temas diferentes, e também é colocado a dificuldade das escolas públicas, mas
que sempre é possível realizar as atividades com materiais que possui a
disposição e se há uma troca de ajudas também se torna mais fácil passar essas
experiências para os alunos. Por fim um aluno faz uma questão que despertou a
fala da professora Ana sobre a inclusão dos alunos e de vários elementos na
sala.
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